Família na praia com montanhas ao fundo.
Mulher jovem de cabelo comprido na água, com expressão serena, usando vestido com estampas florais, sob luz que cria reflexos na superfície da água.
Imagem de uma luz brilhante e difusa em fundo escuro, com formas indistintas.
Imagem de uma luz branca intensa brilhando em um fundo preto.
Pessoas participando de uma manifestação com cartazes, um deles com a frase "As ruas falam" e outro com a frase "Todos iguais", durante o pôr do sol em ambiente urbano
close-up de uma mulher usando um véu de casamento decorado com pérolas, com expressão séria e olhos fechados
Imagem escura e borrada de uma televisão com texto e uma imagem no display, possivelmente uma tela de frete ou anúncio digital.
Imagem de uma luz branca brilhante em um fundo escuro.

A Busca Vida Filmes é uma produtora brasileira independente, fundada por Petra Costa, dedicada a um cinema autoral e comprometido com as urgências contemporâneas.

Close-up de uma jovem sorrindo, com flores coloridas ao redor, em um ambiente com iluminação suave.
Mulher olhando para o lado, sorrindo, sob iluminação intensa, em ambiente interno com escada de ferro ao fundo.
Mulher com maquiagem escura, vestindo uma blusa clara, fazendo um gesto com a mão perto do rosto, em uma fotografia em preto e branco.
Imagem de uma luz brilhante ou uma fonte luminosa em um fundo preto.
Menina com expressao séria entre folhas verdes
Imagem de uma luz branca brilhante em um fundo preto, talvez uma lanterna ou uma fonte de luz em cena escura.
Imagem com uma luz brilhante e difusa em fundo escuro, criando um efeito de halo ou aura ao redor da fonte de luz

Marcado pela exploração profunda do trauma, do amor e do olhar feminino, seu cinema transforma experiências íntimas em narrativas que dialogam com as complexidades sociais e históricas. Obras como Elena, Democracia em Vertigem e Apocalipse nos Trópicos revelam um compromisso ético e político, onde a dor pessoal encontra sentido coletivo e o afeto emerge como resistência ao discurso de ódio que marca nosso tempo.

Com uma perspectiva feminista consciente, a produtora questiona representações tradicionalmente patriarcais e coloniais, propondo narrativas que acolhem o risco, a dúvida e a escuta. Em um cenário cultural e político marcado por polarizações, apagamentos e simplificações, a Busca Vida se afirma como espaço de invenção, resistência e empatia. Seu cinema é um ato de resistência, um gesto amoroso de reconstrução da memória e de afirmação da subjetividade.

Estátua de um leão de pedra, em estilo artístico, colocada no chão próximo a um parque ou área pública, com objetos e estrutura ao fundo.
Page de caderno com escrita manual em português, escrita em linhas e com letras azuis.
Imagem de uma luz forte e difusa em um fundo escuro.
Imagem de uma bola brilhante, de cor branca, em um fundo escuro.
Papel com a frase em inglês: "Give me democracy or give me death".
Imagem de um objeto circular iluminado contra fundo escuro, possivelmente uma luz ou lanterninha.

A produtora tem como missão apoiar realizadores que desafiam os limites do cinema tradicional, propondo novas formas de narrar e imaginar. Em um contexto global de polarizações, retrocessos democráticos e colapsos simbólicos, a Busca Vida afirma sua relevância como uma plataforma ética e estética para cineastas que desejam dialogar com as urgências do nosso tempo — não com fórmulas, mas com coragem, afeto e escuta profunda.

Petra Costa

Petra é a força criativa que moldou a identidade estética e ética da produtora. Seus filmes — intensamente pessoais e, ao mesmo tempo, historicamente situados — deram à Busca Vida uma voz singular no cinema contemporâneo. Desde suas origens, o cinema da produtora é atravessado por três forças fundamentais: o trauma como experiência que rompe e ressignifica a memória; o amor como gesto ético que resiste à lógica do ódio; e o feminino como modo de olhar e narrar o mundo com profundidade e complexidade.

Elena (2012), seu primeiro longa-metragem, foi um marco no documentário brasileiro, aclamado por sua delicadeza poética e estrutura narrativa inovadora.

Olmo e a Gaivota (2014), codirigido com Lea Glob, expandiu essa linguagem híbrida entre documentário e ficção, recebendo prêmios como o Melhor Documentário na Semana da Crítica do Festival de Locarno e o prêmio do júri jovem no Festival do Rio.

Com Democracia em Vertigem (2019), Petra e a Busca Vida levaram o cinema político brasileiro a uma audiência global. O filme, indicado ao Oscar de Melhor Documentário, percorreu festivais de prestígio (Sundance, IDFA, CPH:DOX) e foi amplamente debatido no cenário político e cultural, por sua abordagem intimista e contundente do processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Em Apocalipse nos Trópicos (2024), Petra aprofunda sua investigação sobre o Brasil contemporâneo, revelando os entrelaçamentos entre religião, poder político e a erosão de laços de afeto — sempre a partir de uma escuta atenta às tensões e silêncios que moldam a história.

Além de seus filmes, Petra atuou como produtora de Êxtase (Moara Passoni, 2020), ficção intimista sobre controle e liberdade, selecionado para importantes mostras como o FID Marseille, produtora executiva de Beba (Rebeca Huntt, 2021), produtora associada de Babenco (Bárbara Paz, 2019) e co-produtora de Lira Paulistana (Riba de Castro, 2012), que resgata a efervescência cultural da São Paulo dos anos 1980.